“Seus únicos tesouros são penas de pássaros”: reflexões jurídicas sobre patrimônio cultural indígena brasileiro em museus estrangeiros

José Angelo Estrella Faria

Resumo


Usando o exemplo do manto Tupinambá do Museu Nacional da Dinamarca e de objetos da coleção etnográfica do Weltmuseum de Viena, o artigo discute a problemática da restituição e do repatriamento de bens culturais produzidos por culturas indígenas brasileiras e removidos do país no período colonial. Discutem-se os limites de uma análise de tais casos do ponto de vista estritamente jurídico, a importância de normas deontológicas recentes sobre a matéria, bem como alternativas ao repatriamento físicos dos tais objetos, por exemplo sob a forma de repatriamento “virtual” e projetos colaborativos com comunidades indígenas.

Palavras-chave


Bens culturais – restituição – repatriamento – culturas indígenas – colonialismo

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DOI: https://doi.org/10.5102/rdi.v20i2.9179

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